quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

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Era uma bela madrugada de verão quando acordei, meu travesseiro encharcado apoiando a cabeça. Mesmo com a luz apagada, podia notar: parte do meu cérebro havia derretido e escorrido por meu ouvido direito, molhando todo o travesseiro dormido sobre a cama. Na hora não senti muita falta. Pendurei o travesseiro no varal e espalhei eucaliptos pelo chão para aproveitar a sauna. A noite seguiu seu rumo natural.

Hoje, passado cerca de 1 mês, suspeito que a parte liquificada dos meus pensamentos correspondia à literária, de forma que doravante acredito ter a inteligencia de um travesseiro (digo um travesseiro ordinário e não o meu, beneficiado) para transcrever esses lirismos que pintam devaneios adentro.
Por precaução, passei a senha do blog para o mesmo e espero que ele faça bom proveito.

Att,
Matheus Marins

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